Direitos Humanos na Cultura
Publicado em Publicado em Eventos, Mandato 20/21, Responsabilidade Social
Idealizamos um Feliz para Sempre, mas a realidade não é essa. Existem vários filmes, livros, séries e músicas que relatam esta mesma evolução distópica, para que todos possamos refletir e deixemos que a resiliência habite dentro de cada um de nós.
Deixamos algumas sugestões e esperemos que não fiques indiferente:
![“Capernaum” (2018) – Um exemplo sublime e atual de um filme que ultrapassa, em muito, as barreiras da ficção. Nadine Labaki, diretora e roteirista da obra gravada no Líbano, não recorreu a atores, mas sim a crianças e adultos refugiados e abandonados nas ruas do país para gravarem o filme, dando-lhes um propósito. O resultado constitui uma reflexão arrebatadora sobre os refugiados que existem fora da Europa. “This is Not a FIlm” (2011) – O filme iraniano, de Jafar Panahi, foi gravado “ilegalmente” no seu apartamento enquanto cumpria prisão domiciliária desde 2010 (pena de prisão de 6 anos e proibição de filmar durante 20 anos) por fazer outros filmes anteriores sem autorização e contrários às ideologias do Irão, nomeadamente quanto as dificuldades de mulheres.](http://elsaportucalense.upt.pt/wp-content/uploads/2020/12/2-2.jpeg)
![“As Benevolentes” (2014) – Um livro terrivelmente arrebatador, até à última página, constituindo esta, a obra mais importante alguma vez escrita sobre o nazismo, refletindo um dos momentos sombrios da recente história mundial. A burocratização da vida e da morte através de confissões sem arrependimentos das desumanidades aí cometidas. “23 Coisas que Nunca lhe Contam Sobre a Economia” (2012) – De forma objetiva e revolucionária Ha-Joon Chang propõe uma ponderação crítica e necessária quanto à ordem mundial que temos. Expõe, nesta obra, o limiar entre a pobreza extrema e a dignidade humana, ressalvando a díspar distribuição dos recursos mundiais por entre as sociedades e os países atualmente.](http://elsaportucalense.upt.pt/wp-content/uploads/2020/12/3-2.jpeg)
![“Years and Years” (2019) – Representa, a série, uma epopeia refletiva sobre a evolução da sociedade, abarcando, num futuro distópico, imensas questões políticas e sociais, novas tecnologias e os laços familiares, que tentam resistir à avalanche de problemas proporcionados por, desde as novas acessões da Democracia às vicissitudes envoltas na relação crescente entre tecnologia e Direitos Humanos. “When They See Us” (2019) – Uma histórica verídica vertida numa série documental que visa contar a história que ficou conhecida como o caso dos “The Central Park Five”, retratando como, através dos ideais preconcebidos do racismo estrutural na sociedade americana, facilmente se consegue roubar a liberdade a quem já pouco tem.](http://elsaportucalense.upt.pt/wp-content/uploads/2020/12/4-1.jpeg)
![“Madrepérola” (2020) – É, o nome do disco, uma clara alusão à maternidade, já que foi gravado durante e depois de uma gravidez de Capicua, cantora portuguesa, congratulada como a melhor Rapper Portuguesa. Este reflete um momento de superação e renascimento, um apelo ao feminismo e uma crítica à sociedade patriarcal portuguesa, nomeadamente no mundo do Rap. “Mundu Nôbu” (2018) – Neste álbum, Dino d’Santiago convida-nos a entrar em sua casa, um lugar novo mas que nos é familiar, uma ponte de Portugal à cultura de Cabo Verde, num apelo ao Multiculturalismo e ao respeito pelo diferente, pela dignidade humana, pela arte.](http://elsaportucalense.upt.pt/wp-content/uploads/2020/12/5-1.jpeg)
Esta foi a nossa maneira de comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos!
Junta-te a nós e faz a DIFERENÇA.